Numa clareira escondida da floresta, uma tartaruga encontrou algo brilhante: um espelho antigo, com moldura dourada e reflexo reluzente. Curiosa, se olhou e pensou: — Sou tão simples… tão sem brilho. E, pela primeira vez, desejou ser diferente. Nos dias seguintes, evitava lagos e rios para não ver seu reflexo. Passou a invejar os pássaros coloridos, o pelo dos felinos, até a pele brilhante das cobras. Um corvo sábio, vendo sua tristeza, perguntou: — Por que essa tristeza, tartaruga? Ela respondeu: — Porque não sou bonita. O espelho me mostrou. O corvo riu: — Espelhos mostram aparência. Não mostram força, paciência, nem o coração que carrega um lar nas costas. Ele então virou o espelho para si: — Olhe de novo. Mas com os olhos da alma. E a tartaruga viu não só seu casco, mas tudo que já superou. As pedras, os rios, as chuvas. E seguiu em frente… mais leve, mais firme, mais ela. Moral da Fábula: A beleza mais valiosa não reflete no espelho. Ela se revela na jornada. Autor Des...
Um menino perguntou ao pai pescador: “Pai, posso contar às pessoas os meus objetivos e sonhos na vida?” O pescador ficou em silêncio durante algum tempo, depois perguntou: “Por que razão quer saber isso?” O jovem respondeu: « Bem, pai, tenho muitos grandes sonhos, sonhos realmente grandes! Quero ter impacto em todas as áreas da vida, na minha geração e em todos os aspetos da vida. No entanto, não sei se devo ou não dizer às pessoas sobre estes sonhos que tenho.” O pescador sorriu e disse: « Sabes que mais... vamos apanhar alguns peixes no rio. E depois continuaremos esta conversa, está bem? » Nessa altura, o pescador e o seu filho pegaram nos apetrechos de pesca e foram pescar. No rio, colocam um isco no anzol e atiram a cana de pesca ao rio para apanhar um peixe. Poucas horas depois, já tinham pescado muito peixe e o cesto estava quase cheio. O pescador parou então, mostrou o cesto e disse ao filho: « Vejam todos estes peixes no cesto. Foram apanhados no anzol e o seu...